Na semana das eleições em Angola, lembrei-me de digitalizar este anúncio de imprensa (de 1971) do Banco de Angola, que encontrei numa newsmagazine portuguesa desse tempo.
Claro que tive curiosidade em saber o que era um “macuta” e que era feito deste Banco de Angola.
Foi fácil: o site do Banco Nacional de Angola conta que o seu antecessor tinha “a sua sede instalada em Lisboa para “ se esquivar às influências locais e para ser mais directa a fiscalização do Ministro das Colónias. O Banco de Angola deteve até 1957 o exclusivo comércio bancário em Angola. (...) Um ano após a independência de Angola, (...) foi criado o Banco Nacional de Angola e aprovada a sua Lei Orgânica”. Hoje o “herdeiro” deste Banco de Angola é o Banco Central do país, “acometido de maior responsabilidade e autonomia para com maior propriedade conduzir e executar a política monetária e cambial do País”.
Quanto ao “macuta”, descubro num site sobre a História de Angola que remonta ao tempo do Marquês de Pombal moeda com este nome, “privativa para Angola: exibia, pela primeira vez, o dístico “África Portuguesa”. Depois de várias mortes e renascimentos, foram cunhadas de novo moedas com esta designação durante a ditadura e até, pelo menos, 1967...