Há 32 anos, esta capa da “Flama” – a Paris Match portuguesa, onde meu pai foi jornalista e depois colunista de humor – promovia os pequenos partidos que queriam ir a votos.
Ribeiro Telles está igual ao arquitecto que hoje encontramos, Silva Resende do PDC deve ser o mesmo Antero Silva Resende que fechou “O Dia”. Temos a memória de Acácio Barreiros, que transitou da UDP para o PS. Fico na dúvida: este Carlos Guinote do PCP-ML será o mesmo do Bloco de Esquerda?
Freitas é Freitas. Como Arnaldo Matos e Teotónio Pereira. Onde andarão António José Abreu e João Cardoso?
A imagem do meu amigo Ferreira Fernandes, à época ao serviço da LCI, é notável – porque, exceptuando cabelo e barba, que voaram com o tempo, o olhar “agudo” do jornalista já lá está. Igual ao de hoje.
Trinta e dois anos depois, olhar estas imagens tem a graça do passado e o drama do futuro. Daqui a 32 anos...