Sei que nasceu na ultima década do século XX e que morreu algures entre 2004 e 2006. Não sei mais nada. Mas a “Gulliver” italiana era uma das minhas revistas de viagens favoritas, porque apostava nos estilos de vida, numa ideia hedonista de vida aplicada às viagens, à gastronomia, ao conhecimento.
Nesse sentido, misturava com frequência moda e turismo, preocupava-se com o prazer (fosse ele o prazer de ver ou de sentir...). E cultivava o gosto também no grafismo, nas produções fotográficas, nos dossiers. Não era a revista perfeita de viagens – mas andava lá muito perto. Um dia deixei de a encontrar nas bancas portuguesas. Pouco tempo depois percebi que tinha fechado.