Domingo, 13 de Março de 2011

Calculo que esta fotografia tenha mais ou menos 32 anos... Eu deveria ter 14 - e sim, sou o miudo que está de pé a discursar para os militantes dos Liceus de Lisboa da União dos Estudantes Comunistas. O tema da minha comunicação era "Como o estudante comunista deve combater a violência"... O rapaz que, ao fundo da foto, me observa com atenção, é o Tó Lobo, meu "controleiro" e responsável pela minha adesão à UEC...
Passa-se este Encontro dos Liceus no Hotel Victória, Av da Liberdade, por onde este sábado passou a manif que juntou todas as geações à rasca. E foi por causa desse regresso ao mundo da manif de rua que me lembrei desta fotografia...
Mais ou menos um ano depois, percebi por fim de que massa era feito o PCP - e saí, desiludido, e para sempre...
De Francisco a 23 de Março de 2011
Tenho até alguma simpatia por certas crónicas que produz e não padeço desse mal maior da nossa sociedade - alimentado e bem alimentado, por muitos que se sentam ao seu lado sem que, provavelmente, sinta com isso qualquer desconforto ou repugnância - que é o preconceito institucionalizado.
Feita esta declaração de interesses, comento então a qui a minha perplexidade face a dois ou três aspectos fundamentais: em primeiro lugar para o facto de, aos quinze anos e após um ano de militância (ou de adeesão, pelo menos) a uma juventuda partidária, ter decoberto a massa de que o PCP é feito; em segundo lugar para não nos esclarecer qual é essa massa (sempre ganhava o seu escrito em dimensãso didáctica e preventiva, livrando outros de caír nas malhas do demónio ou nas funduras do abismo, o que para o caso vem a dar no meso e, finalmente, para o facto de não nos ter elucidado sobre as massas de que o Pedro gostará e que, não tendo encontrado no PCP teve que procurar noutras paragens. É que assim além de avisados ficávamos também orientados, encaminhados, com um rumo, e a nossa gratidão então seria quase ilimitada.
De jorge gomes a 24 de Março de 2011
Olá Pedro
quando vci esta foto e li o texto, lembrei-me pelas alturas de 25 de Abril o seu pai comentar na então Revista GENTE o relato que fez de microfone na mão lá em casa... tempos idos
abraço
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