DA SÉRIE REVISTAS QUE ME FAZEM FALTA (V)
Quando a “The Face” começou, eu estava a começar a ler jornais de música – mas quando acabou, foi um bocado do meu mundo musical que desapareceu. Com ela partiu o génio gráfico de Neville Brody, o principal designer da revista (e depois, da sucessora “Arena”), que se distinguiu também pelo trabalho gráfico nas revistas
City Limits e
Actuel, e nos jornais
The Guardian e
The Observer, nos anos 90 do… século passado! Com o fim da “The Face” perdeu-se um pouco do espírito libertino e libertado do editor Nick Logan e da sua “grupa” de excelentes críticos e jornalistas.
“The Face” foi talvez a primeira revista que a mim, e a mais uns tantos, fez pensar na hipótese de lançar projectos de imprensa em Portugal à margem do que estava estabelecido. Sem querer, ela ajudou a sonhar com ideias díspares e diferentes que nas décadas de 80 e 90 nasceram em Portugal…