Aqui há dias, passeava pelos fundos de uma loja de velharias no Alentejo, e descobri uma montanha de edições soltas do “Cavaleiro Andante” (esta tem a data de 28-1-1961). Comprei duas ou três – mais pelas capas do que pelos conteúdos. Mas também, de certa forma, porque aquele nome me evoca o meu irmão António Manuel, que foi do tempo do “Cavaleiro Andante” e ainda partilhou comigo o Major Alvega – e que recordava as duas publicações sempre que falávamos de leituras de uma época. Folheando a revista, descubro que não tem apenas banda desenhada, mas também alguns artigos, interactividade com os leitores, e até esta ideia feliz de passar a BD a biografia de ídolos juvenis, como foi Kopa nos anos 60. Na minha santa ignorância, também não sabia que o escritor e jornalista Adolfo Simões Muller foi director do “Cavaleiro Andante”. Por um euro, aprendi que me fartei. E lembrei o meu irmão de forma suave e doce.